Uma colheita do que de melhor se faz na net, também com produção caseira

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O que tem de ser tem muita força

Mas o meu iPhone 5s está a precisar de reforma. A bateria está bastante gasta e o ecrã, por culpa minha, já viu melhores dias.

Está uma pessoa à espera que saia um novo telefone, para o poder experimentar e decidir se muda para Android, quando o actual se antecipa e decide que é hora de trocar. Isto deve ter a ver com a história do machine learning. 🙂

Mas há que ser positivo. O lançamento do iPhone 7 tirou 50 euros ao preço do iPhone SE. Agora é só esperar que o touch aguente mais dois dias.

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Cliente satisfeito à casa torna

Depois de uma semana em Ponte de Lima, no dia do regresso a Lisboa encontro-me com o Marco e a Joana – também eles de regresso –  para um almoço em Matosinhos. A escolha recaiu na francesinha do Requinte. Nada a apontar ao Requinte ou à sua francesinha, que é bem boa. Mas esta história é sobre croissants.

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Durante o almoço, comentei que ia aproveitar para passar na Confeitaria Henrique Carvalho para levar croissants.

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This is not the Apple you are looking for

E enquanto não surgir outra marca a fornecer uma experiência melhor, de forma consistente, a Apple continuará a ser líder.

A frase é minha, escrita em Fevereiro de 2012, e continua tão actual como quando a escrevi. A diferença é que, para mim, começam a aparecer marcas a igualar – e talvez melhorar – a experiência dos produtos Apple.

Para os Mac não vejo sequer um concorrente à altura, mesmo numa altura em que a linha de computadores Apple está desactualizada e demasiado cara para o que oferece. Já com o iPhone a história é outra.

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A areia para os olhos do videoárbitro

A FIFA decidiu introduzir o videoárbitro e durante a época de 2016/2017 vamos ter os primeiros testes do sistema. Mas o que podia ser algo bastante positivo para o futebol – como o tem sido em várias outras modalidades – parece não ser mais que areia para os olhos.

Portugal faz parte dos países onde o videoárbitro será testado, a começar já na super taça. Durante o primeiro ano os testes serão em “off”, não havendo comunicação directa entre o árbitro principal e o videoárbitro. Parece que um outro árbitro, na bancada, irá simular os pedidos de assistência vídeo. Até aqui tudo bem. Estes primeiros testes servem para melhorar o sistema antes de ser utilizado a sério.

O problema está nas limitações que a FIFA colocou ao uso desta tecnologia. Quem pensava que o videoárbitro ia tornar o jogo mais justo, enganou-se. Se não, vejamos: As situações de actuação são 4: grandes penalidades, validação de golos (linha de baliza), expulsões e identificação de jogadores (cartões). De fora ficam as situações que mais prejudicam a verdade no futebol: foras-de-jogo e faltas mal assinaladas.

Dos 4 vectores de actuação do videoárbitro, apenas as grandes penalidades têm influência nos jogos com relativa frequência. O que vemos praticamente todas as semanas são golos que resultam de situações de fora-de-jogo (ou anulados por foras-de-jogo mal assinalados) e outros que acontecem após livres e cantos mal marcados. Todas essas situações vão continuar a acontecer. E ainda temos o detalhe do videoárbitro ser apenas passivo, ou seja, só entra em acção a pedido do árbitro principal. Até uma grande penalidade mal assinalada pode não ser corrigida porque o árbitro tem a certeza que viu a falta.

O futebol não pode passar a ser arbitrado da bancada, mas não há justificação para  que um golo marcado em fora-de-jogo não seja anulado, activamente, pelo videoárbitro, poucos segundos depois de ter sido marcado.

Este ano não vamos ver nada. E nos próximos anos não me admirava de continuarmos a ver a verdade desportiva a ser posta em causa a cada fim-de-semana.

Descubra as diferenças

De um artigo no WallStreet Journal sobre as tácticas negociais da Apple com os estúdios de televisão:

Mr. Cue is also known for a hard-nosed negotiating style. One cable-industry executive sums up Mr. Cue’s strategy as saying: “We’re Apple.”

In 2013, Mr. Cue met with Mr. Britt, Time Warner Inc. CEO Jeff Bewkes and other executives in Mr. Britt’s office overlooking Manhattan’s Central Park. Time Warner owns HBO, TNT, CNN and other channels. Apple’s Mr. Cue arrived 10 minutes late and was wearing jeans, tennis shoes with no socks, and a Hawaiian shirt, says a person familiar with the meeting. The other executives were wearing suits.

E do livro Creativity, Inc. (recomendo a leitura):

The morning of the big negotiating session, all of us but the CFO were on time — Steve and his attorney; me, Alvy, and our attorney; Lucasfilm’s attorneys; and an investment banker. At precisely 10 A.M., Steve looked around and, finding the CFO missing, started the meeting without him! In one swift move, Steve had not only foiled the CFO’s attempt to place himself atop the pecking order, but he had grabbed control of the meeting. This would be the kind of strategic, aggressive play that would define Steve’s stewardship of Pixar for years to come.

São ambientes diferentes e necessidades diferentes – e sabemos que o Steve Jobs podia ser um grande sacana quando queria. Mas porquê ir para uma reunião com uma atitude de bully? A falta de respeito dos executivos da Apple tem sido cada vez mais evidente. Já tinha falado sobre as bocas e piadas durante a WWDC de 2015. Agora temos esta história. E juntemos a isto o que se passa com a linha de Macs, reveladora da falta de respeito também pelo cliente.

macs

Não basta uma linha de computadores quase toda desactualizada (437 dias no MacBook Pro, 508 dias no MacBook Air e 953! dias no Mac Pro), como os preços destes produtos mantém-se iguais desde o dia do lançamento. Quando o Mac Pro foi apresentado Phil Schiller disse “can’t innovate anymore, my ass”. Passaram mais de 2 anos e meio desde que essa inovação chegou ao mercado. Hoje, se alguém quiser um Mac Pro vai comprar a mesma máquina de 2013 e pelo mesmo preço. Nem as gráficas – a grande aposta de processamento do Mac Pro – foram actualizadas ou podem sequer ser trocadas pelo utilizador.

Claro que um cliente individual pode esperar… se não tiver problemas de hardware num equipamento fora de garantia. Se a motherboard morrer, azar. Compra um computador antigo pelo preço de um novo. Mas não há escolha. Para quem usa Macs, a concorrência consegue ser pior que um Mac desactualizado. Mesmo os MacBook  já bastante desactualizados continuam a ser bons computadores. Os processadores não evoluíram assim tanto, o que ajuda. Mas tal não justifica que se continuem a vender os antigos ao preço dos novos. Há sempre áreas para melhorar, como o USB, o bluetooth, etc. A velha história do melhorar os produtos em pequenos incremento. Tenho saudades dessa Apple.

Vamos ver o que setembro nos traz, para além de um iPhone 6 sem porta mini-jack.

One more thing

Steve Jobs tornou famosa a frase “One more thing”. Por vezes, no final de uma keynote – ou de um segmento – quando Steve Jobs parecia estar já a terminar, aparecia um slide com as três palavras e Jobs anunciava: “but there is one more thing.” É verdade que nem sempre eram novidades bombásticas. Mas entre as “one more things” estiveram o anúncio que Steve Jobs passaria a ser o CEO da Apple (deixando o cargo de CEO interino), a apresentação do Powerbook G4, do iMac G4 de 17″, do iPod para Windows (este foi mesmo bombástico), do Power Mac G5 (que máquina…), do Cinema Display de 30″, do MacBook Pro original, do MacBook unibody, da iTV (actual Apple TV)…

Também serviu para apresentar os primeiros teclado e rato sem fios, o iPod mini às cores, o iPod U2, o anúncio de séries (primeiro) e filmes (mais tarde) na iTunes store, o iTunes match e outras novidades de menor dimensão. Em 2006 até serviu para apresentar uma actuação de John Legend… no que foi o 4º “one more thing” desse ano.

Na keynote da WWDC 2016, Craig Federighi fechou o bloco sobre iOS com “Actually there is one more thing…” E depois mostrou um vídeo sobre as novidades no iOS.