Uma colheita do que de melhor se faz na net, também com produção caseira

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Marginal sem carros

Depois de uma noite com chuva forte, a manhã trouxe o sol e permitiu mais uma volta de bicicleta. No final, já de regresso, acabei por ainda passar pela Av. Marginal, que esteve fechada ao trânsito durante a manhã.

Depois de Paço de Arcos o número de pessoas já era reduzido, sobretudo pelo aproximar da hora de abertura da via ao trânsito. De bicicleta aprecia-se ainda melhor a vista do Alto do Boa Viagem.

Daquilo que vi, é um evento engraçado e que traz muitas famílias para a Av. Marginal. Claro que, no meio de tanta gente, há os que não têm o Tico a falar com o Teco. Ou andam a abrir com bicicletas no meio de crianças, carros de bebé e animais, ou, pior, fazem-no contra a fluidez natural das pessoas (que na sua maioria respeitavam os sentidos de trânsito).

Deu para fazer uns quilómetros de Marginal sem me preocupar com o que vem atrás.

Novos pedais… e cenas adjacentes

Eu sabia que ia dar nisto. Em Julho voltei a pedalar com regularidade. A possível, ou seja, aos fins-de-semana. Primeiro com voltas mais curtas e suaves, entre 15 a 30 quilómetros. Depois maiores e mais puxadas, entre os 40 e os 50 quilómetros e com algumas “etapas de montanha”. O resultado? A bicicleta, um modelo híbrido, começava a mostrar sinais da idade e, sobretudo, que não tinha sido feita para estas etapas mais… competitivas. Era impecável para passear e, não dando para grandes aventuras fora-de-estrada, era resistente o suficiente para andar em passeios e trilhos mais suaves. Mas quando o objectivo é fazer mais de duas horas em estrada, tentando ter algum ritmo, a coisa já não era tão simples.

Mesmo antes de Julho andei a ver modelos de bicicletas de estrada. Na altura achei melhor não dar logo um salto e ver o que isto ia dar. E rapidamente vi que era melhor dar o salto. Vai daí, depois de analisar alguns modelos, de perder horas em fóruns de bicicletas  e de fazer perguntas em lojas, decidi-me pela nova máquina. Uma Specialized Secteur Sport Compact de 2012. Nome pomposo, como qualquer marca gosta de ter.

A série Secteur é a versão mais barata da Roubaix, o modelo de endurance. Basicamente significa uma posição menos agressiva e, logo, mais confortável para voltas mais longas. A malta gosta é de selins bem altos e guiadores bem baixos… mas acho que as minhas costas vão agradecer. O Sport tem a ver com o equipamento, acima da versão de entrada. Mais concretamente com pedaleiras, manetes, desviadores… E o Compact com o facto da cremalheira ter dois pratos em vez de três. Mais usual nas bicicletas de estrada, mais exigente nas subidas mais acentuadas. Há que trabalhar as pernas.

Branca e azul escuro (azul marinho, para ser exacto) como fica bem. Também era a única opção deste modelo… Extras não levou grande coisa. Uns grupos de LED da Decathlon; um ciclómetro bem catita, também da Decathlon, com velocímetro, cadência e preparado para ritmo cardíaco; e uns pedais de encaixe. Pensei que não ia usar as luzes tão cedo, mas enganei-me. Deram jeito já este domingo, pois saí de casa cedo e o nevoeiro estava cerrado.

Os pedais de encaixe só vieram uma semana depois, já que estava difícil encontrar sapatos que gostasse no meu número. Acabei por optar por uns um pouco mais caros do que tinha em mente, mas foram uma boa compra. Aproveitei o desconto por ser altura de mudança de colecção e ainda uns euros acumulados no cartão da loja. Já a bicicleta também veio com desconto pelo mesmo motivo. Agosto/Setembro é uma boa altura para estas coisas. 🙂

As primeiras impressões foram bastante positivas. Uma volta inicial perto de casa e alguns ajustes na altura e posição do selim depois, estava pronto para a primeira saída a sério. Fiz o percurso habitual: Oeiras – Guincho – Malveira da Serra – Cascais – Oeiras. Sem abusar no ritmo, para não ter surpresas desagradáveis. Passada a Av. Marginal tive de fazer um pequeno ajuste ao selim. A subida à Malveira fez-se bem e o regresso também. Cheguei menos moído que o habitual, o que é um bom sinal, embora no dia seguinte tivesse algumas dores musculares. Já estava à espera devido à posição diferente. Mas mesmo dorido, vamos a nova saída. Desta vez com nevoeiro que levou a alguma condensação nos braços. 🙂

Agora é continuar, aumentar o tempo da volta e distância. É agradável passar por vários ciclistas e dar o tradicional “bom dia”. Há sempre algo que une as pessoas que praticam a mesma actividade. O São Pedro é que não deve curtir as duas rodas, já que há possibilidade de chuva para o fim-de-semana. Espero que não, mas pelo seguro acho que vou dar uma volta antes de sábado.

Economy 101

Em Outubro de 2011:

“As alterações nas taxas do IVA vão resultar num aumento da receita de 2 mil milhões de euros.”

Em Agosto de 2012:

“O Executivo admite arrecadar menos três mil milhões de euros em receitas fiscais face ao que está previsto no Orçamento Rectificativo.”

We have a volunteer military and they have to advertise for recruits somewhere. …. Do you think they should advertise at the philharmonic? Or maybe you think they should advertise at the ballet. We could surely get some burly, mean paratroopers if we advertised at the ballet.

Rep. Bill Posey (R-Fla.) defending military sponsorship of sporting events for recruiting purposes. (via officialssay)

Mito feminino nos Jogos Olímpicos

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A notícia é da TVI, mas tem vindo a passar por todos os meios de comunicação social, cá dentro e lá fora. Diz-se que, pela primeira vez, todos os países representados nos Jogos Olímpicos têm atletas femininas. E a história é tão forte que até o twitter oficial dos jogos de Londres o disse.

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Estaria tudo muito bem, não fosse a notícia ser falsa. Há dois países que apenas têm atletas masculinos. São eles Barbados e Nauru. E assim se cria um mito…

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A verdadeira notícia é que, com a entrada do boxe feminino nos jogos, as mulheres passam a competir pelas medalhas em todos os desportos. Embora isso não signifique que homens e mulheres participem em todas as disciplinas, já que há duas que são exclusivo do sexo feminino: natação sincronizada e ginástica rítmica.

Não sei se a RTP e a SIC também já pegaram nesta falsa notícia. Talvez ainda vão a tempo de não dizer parvoíces.

Sight

Sight é uma curta metragem que explora como poderá ser o futuro, quando a realidade aumentada for uma parte integrante das nossas vidas. acaba por explorar um lado mais sombrio, mas a ficção é mesmo assim. Ou será mais que apenas ficção?