Pomar

Uma colheita do que de melhor se faz na net, também com produção caseira

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A melhor “armband” para a corrida

Quando comecei a correr levava uns calções, tshirt e ténis. Depois surgiu o Nike+ e comecei a levar um iPod. Mais tarde apareceu o iPhone e, claro, o Nike+ estava lá. Mas levar um telefone para a corrida nunca me entusiasmou. Se dá jeito estar ligado ao mundo enquanto vou e venho da corrida, já durante a corrida aquilo só chateia. E nem tenho um modelo ao estilo cabina telefónica.

Cheguei a experimentar uma armband, mas não gostei. Ou ficam demasiado apertadas quando se dobra o braço, ou demasiado soltas quando se alonga o braço. Levar o telefone no bolso dos calções também não é opção, pois as cento e poucas gramas são suficientes para o telefone se fazer notar enquanto é atirado para todo o lado pelas leis de Newton.

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Manny the selfie cat

A “internete” é uma coisa maravilhosa. Já tinha visto uma imagem de um gato (supostamente) a tirar uma selfie com uns rottweiler atrás. Hoje descobri que há todo um mundo em redor de Manny, o gato das selfies.

Há uma conta do Instagram com mais de 200 mil seguidores, mas uma simples pesquisa no Google serve para ver o alcance de Manny e o seu gang.

Acho que estou perto de chegar ao final da internet.

40 anos de Apple

Apple turns 40. A celebration of four decades of ideas, innovation, and culture.

Fui comprar meias…

Fui comprar meias. Entro na loja e procuro pelo expositor. Lá estavam elas, penduradas, umas por cima das outras. Como as enzimas. Reparo num aviso de promoção: 50% no 2º artigo. Desconfio se o desconto é apenas no 2º artigo ou por múltiplos de dois. Decido esperar para ver. Escolho as meias e pego em sete pares. Nada a ver com superstições ou jogos de azar.  Dirijo-me à caixa, que não tinha ninguém. Vai ser rápido, penso. Penso mal. Bip… bip… *pausa a olhar para o ecrã*… bip… *nova pausa*… “Temos o desconto dos 50% no 2º artigo, mas temos outra promoção, que não está assinalada, de 20% em três artigos. É capaz de lhe ficar mais barato mas o sistema dá-lhe o desconto que for melhor.” OK, respondo. “Mas como tem sete artigos, fica um de fora.” Como o sistema achar melhor. “Tem cartão  de membro?” Sim, tenho. “É que há outra promoção apenas para membros, que termina hoje, e lhe dá 30% em todos os artigos. Se calhar essa é mais vantajosa.” É provável, sim. “Mas o sistema faz o desconto assim que colocar os dados de membro.” OK, respondo novamente. Depois do sistema saber que sou membro e fazer as contas todas, lá me dizem quanto vou pagar. “Fica em 34,23€, já com o desconto de membro de 30%.” OK. Dou 40 euros e procuro por 23 cêntimos. “Tem 23 cêntimos?” Sim, tenho. Entrego as moedas. “Opá… por acaso não tem 5 euros?” Isso já não tenho. Enquanto outra pessoa vai ao senhor Ribeiro trocar 10 euros, é-me apresentado um talão de 45 centímetros, com 7 ‘PE+GAS FANTASIA’ e o respectivo desconto. “Está aqui o desconto em todos os artigos e o valor total de desconto. Dá o total de 34,23€. Esta promoção termina hoje mas a promoção dos 50% no 2º artigo mantém-se até dia 28.” Obrigado. “Estão aqui os 5 euros. E com 1 euro faz os 40. Está tudo.” Obrigado e boa tarde.

iPhone meh

Finalmente a Apple renovou o iPhone de 4 polegadas. Infelizmente deixou-o exactamente como o modelo antigo. Há cerca de um mês escrevia:

Quanto ao design, os rumores dão como certo que será semelhante ao iPhone 5/5s. O que me deixará bastante desapontado. As arestas desses telefones – tenho um 5s – tornam o telefone desagradável de segurar. Mesmo com uma capa a ergonomia do telefone na mão fica a anos-luz do iPhone 3G.

Os iPod têm cantos arrendondados atrás. Os iPad idem. Os iPhone 6 também são mais agradáveis de utilizar, apesar da curvatura algo exagerada. Porque razão este iPhone SE mantém as arestas?

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NFL: o adeus de Peyton Manning

Na passada segunda-feira, 7 de março, Peyton Manning anunciou a sua retirada da NFL. Fê-lo sem surpresas, numa conferência de imprensa em casa da sua última equipa: os Denver Broncos. Fê-lo depois de ganhar o Super Bowl pela segunda vez. Fê-lo depois de 18 anos a competir como profissional na NFL. E fê-lo demonstrando uma enorme paixão pelo desporto.

Peyton percorreu memórias, teve momentos onde não conseguiu conter as lágrimas e não poupou nos agradecimentos. Agradeceu aos seus treinadores, companheiros de equipa e adeptos. Mas também aos adversários, de dentro e fora de campo. Mesmo aos adeptos de outras equipas, que sempre lhe tentaram criar o ambiente mais hostil. Faz parte do jogo. E Peyton Manning ama o jogo.

Ao ouvir as palavras de Peyton percebe-se porque a NFL é um dos maiores espectáculos desportivos do mundo. Há uma enorme organização que gere o espectáculo ao mínimo detalhe, mas no centro está o jogo. Um jogo pelo qual os seus protagonistas têm paixão e um enorme respeito. Sabem que juntos valem mais. E que a vitória, apesar de deliciosa, não é a melhor parte.