Uma colheita do que de melhor se faz na net, também com produção caseira

Etiqueta: Mac (page 1 of 1)

Coisas que uso no Mac: Caffeine

O nome deste programa – ou aplicação, como se diz agora – não podia ter sido melhor escolhido. O Caffeine evita que o Mac adormeça, que reduza a luminosidade do ecrã ou que arranque com um protector de ecrã. O uso é bastante básico: corre-se o programa e na barra de topo aparece uma chávena vazia. Se quisermos activar o programa, basta um clique e a chávena fica cheia.

Não há muito mais a dizer sobre este programa a não ser que cumpre com o que promete e que é grátis. Uso-o em contextos de formação e treino, ou quando tenho o meu computador a servir vídeos e animações em eventos. Está na App Store ou pode ser descarregado aqui.

Emailings em Mac

Na empresa tratamos do envio de newsletters para vários clientes. São emails enviados a clientes e subscritores dos serviços. Isto para além dos envios da casa.

Na empresa trabalhamos exclusivamente em Mac. Apenas temos um Windows num VMware para testes de websites. E para o ocasional cliente que envia ficheiros em Publisher.

Agora se juntarmos estes dois pontos – o envio de newsletters e o ambiente Mac – começamos a deparar-nos com algumas limitações. Há oferta – inclusive na recente App Store do Mac OS X – mas também há muita coisa mal feita. Já testei vários programas e nunca consegui ficar mais de 5 minutos a utilizar qualquer um. Na maioria dos casos nem chego a enviar um email de teste. Verdade seja dita que em Windows também há muita merda.

Ora há uns anos, vários, apareceu uma empresa que prometia alterar esta situação. E chegou mesmo a fazê-lo durante um par de anos. Chamava-se Freshly Squeezed Software e teve um conjunto de produtos fantásticos, entre os quais um cliente de emailing chamado MailDrop. Era extremamente simples de usar e configurar e, sobretudo, funcionava exactamente como se pretendia. Zero dores de cabeça. Cheguei até a usar uma versão beta do que seria o próximo lançamento, apesar de alguns bugs irritantes.

Fizeram ainda um cliente de FTP – FTPeel – e um outro programa que ainda hoje uso: o MailJuicer. Este identifica endereços de email de ficheiros de texto e cria um ficheiro CSV com a lista. Antes que comecem a pensar em SPAM, este programa é extremamente útil para, por exemplo, pegar num conjunto de emails de clientes, copiar tudo para um ficheiro de texto e passar o resultado pelo filtro. Em poucos segundos têm-se uma lista de emails em vez de perder largos minutos ou horas a fazer o processamento à mão.

Voltando ao MailDrop, pouco depois de lançarem a beta da segunda versão a empresa foi vendida e tudo foi por água abaixo. Não sei o que se passou, mas não houve mais nenhum produto a sair dali.

Ainda o usei durante uns tempos, mas com o avançar do Mac OS X o programa deixou de ser funcional. Procurei uma alternativa e no meio de tanta porcaria acabei por encontrar o IntelliMerge. Não era perfeito, mas fazia o que se pretendia. Tinha falhas como só poder ter uma conta de envio configurada de cada vez ou não ser possível controlar a velocidade do envio de emails. Mas na hora de usar era o que tinha a melhor interface e não fazia coisas como usar o Address Book para gerir os contactos (sim, há programas que fazem isso).

Infelizmente (ou não, como vamos ver) a história repetiu-se, e como com o MailDrop, o IntelliMerge estagnou. Nada de novas versões durante muito tempo até que chegou a notícia que o programa tinha sido descontinuado. E foi aqui que, finalmente, se fez luz. No email que recebi sugeriam que os clientes mudassem para o Direct Mail, dando até um desconto de 50% para ajudar à mudança.

Experimentei o programa e não foram precisos 5 minutos para decidir. Cada cliente/newsletter pode ficar isolada com as suas mensagens, listas de envio, blacklists, etc. Podemos ter várias contas de envio configuradas que podem ser usadas para os envios. E a versão Pro tem ainda funcionalidades avançadas de tracking e um serviço de envio (pago, claro).

Este Direct Mail tem sido usado para o envio de várias newsletters de clientes e só tenho a dizer bem. O tracking funciona bem, a interface é excelente e as funcionalidades também. Normalmente os envios são feitos através dos servidores dos clientes, com os cuidados necessários para não saturar o servidor e para evitar o bloqueio por spam. Hoje, pela primeira vez, fiz um emailing grande através do serviço de envio e correu lindamente. Extremamente rápido a despachar a tarefa localmente e, pelo que consegui perceber, a expedição dos emails também foi bastante rápida.

Recomendo para quem precisa de um programa de emailing em Mac.

Autocad no Mac

Desde que uso Mac que ouvia este lamento: “como posso abrir ficheiros Autocad no Mac?” Havia alternativas – sei de gabinetes de arquitectura que só trabalham em ambiente Mac – mas eram apenas isso: alternativas. Melhores ou piores que o Autocad, não deixam de ser alternativas, o que não é suficiente para todos os utilizadores.

Mas hoje mais uma barreira foi derrubada: está disponível o Autocad para Mac. E não é só a arquitectos e engenheiros que o Autocad no Mac vai dar muito jeito. A muitos estudantes, que são obrigados a trabalhar com esta aplicação, também.

Sinais de que os tempos são outros. Quando até a Microsoft tem de se preocupar com os utilizadores Mac para o novo Windows Phone 7, é sinal de que a balança está menos desequilibrada.

Get a Mac. 2006-2009

Belos momentos de publicidade.

Do baú: Griffin RadioShark

Este texto vem dos tempos em que fazia análises a computadores, periféricos e aplicações. E fala de um dos meus periféricos preferidos (e dos mais usados): o RadioShark da Griffin Technology. Foi escrito há mais de 5 anos e o RadioShark em que fiz a análise continua a funcionar todos os dias na minha secretária, apesar de já ter sido ultrapassado pelo modelo mais recente, o RadioShark 2

De forma rápida, o RadioSHARK é um receptor de rádio para Mac e PC. Tem recepção AM e FM e um conjunto de capacidades adicionais que fazem dele um excelente companheiro para qualquer Mac, a começar pelo design. As fotos não lhe fazem justiça. O RadioSHARK tem uma base metálica e o corpo em plástico branco, em forma de barbatana de tubarão (daí o seu nome). No centro tem três riscas que mostram uma luz azul quando o RadioSHARK está ligado, ao melhor estilo da Griffin (o mesmo acontece com o PowerMate, por exemplo).

Instalar o RadioSHARK
A instalação não podia ser mais fácil, pelo menos no Mac! 🙂 Basta colocar o CD na drive e correr o instalador. Este coloca um programa na pasta de aplicações. Depois é só ligar o RadioSHARK numa porta USB disponível. A aplicação detecta o RadioSHARK e a partir daqui só temos que sintonizar uma estação de rádio e ouvir. O RadioSHARK apenas tem a ligação USB, não necessitando de uma fonte de alimentação extra. Com o equipamento é fornecida uma extensão USB, que permite que o RadioSHARK não tenha que estar próximo da porta USB onde é ligado.

A janela principal da aplicação é muito simples de utilizar. Permite a sintonização manual (através da régua no topo) ou automática. Também permite a gravação do que estamos a ouvir, bastando para isso clicar no botão “Rec”. É ainda possível gravar as sintonias das nossas estações preferidas (Presets). Tem um controlo de volume independente do volume do sistema operativo. Do lado direito da janela temos acesso ao programador de gravação (para gravar um programa, mesmo quando não estamos no Mac), ao equalizador e ao “TimeShift Recording” (explicaremos mais à frente).

Uma dica: a sintonização manual não permite um ajuste perfeito e embora possamos ver a frequência que pretendemos sintonizar, podemos não ter o áudio dessa rádio ou ter um áudio com muitas interferências. Antes de pensar que não consegue apanhar a frequência em condições, clique no “Seek” e o RadioSHARK ajusta-se à rádio mais próxima (o “Seek” também funciona como procura automática). Nas rádios que testámos, a recepção é muito boa (temos disponíveis alguns exemplos no final do ensaio). O RadioSHARK possui uma ligação para auscultadores na parte de trás, que segundo a Griffin, também permite o uso de uma antena externa (ligar os próprios auscultadores, ou apenas um cabo de extensão de áudio) em caso de necessidade. O som da saída de auscultadores é o mesmo que a aplicação do RadioSHARK emite no Mac.

TimeShift Recording
A função de TimeShift Recording permite-nos voltar atrás no tempo. Quando activa, o RadioSHARK usa um “buffer” para manter em memória um período de tempo da rádio, mesmo que a aplicação não esteja activa. Assim, quando ligamos o RadioSHARK, podemos voltar atrás na emissão para ouvirmos uma música que está já a acabar, ou para voltar ao início do programa que estamos a ouvir. Também é possível fazer pausa numa emissão, continuando a ouvi-la onde a deixámos. O tamanho (tempo) do “buffer” pode ser configurado pelo utilizador.

No Mac, as gravações podem ser feitas no formato AAC ou AIFF e podem ser colocadas, automaticamente, numa playlist específica do iTunes. Um pormenor delicioso é que a cor da luz do RadioSHARK muda de azul para encarnado, quando este está a gravar um programa.

Qualidade
A recepção do RadioSHARK surpreende pela excelente qualidade. Obviamente, esta deve depender do próprio local de recepção, mas com vários testes que efectuámos a recepção foi perfeita. 

Notas Finais
Sobretudo para quem já tem um bom conjunto de colunas no seu Mac, o RadioSHARK é a solução ideal para ouvir rádio. As emissões online disponibilizadas pelas rádios portuguesas nem sempre têm a qualidade desejada e em alguns casos o uso de Flash ou sistemas proprietários só nos dão dores de cabeça. Com o RadioSHARK passamos por cima destes problemas, podendo ouvir as emissões com grande qualidade e sem o atraso que acontece na emissão online.