Há dias andava eu pelo Continente, no linear das bolachas, quando acabo por me fixar na zona das bolachas Maria. As do Pingo Doce tinham acabado e decidi repor o stock. Nisto deparo-me com uma embalagem de bolachas Maria da Vieira, com saquetas individuais. Porreiro! Assim não corro o risco das bolachas ficarem moles depois da embalagem ser aberta. Bolacha Maria é bolacha Maria – pensei – e levei duas embalagens.
Erro! Nunca tinha provado as Maria da Vieira (belo nome). Já tinha provado as da Triunfo, da Nacional, do Pingo Doce e eventualmente mais algumas. Mas não as Maria da Vieira. Grande erro. Não sei o que é, mas há qualquer coisa que lhes dá um sabor ligeiramente diferente do normal. Isto apesar da menção de “sabor original”. Bem, na verdade há de ser um dos aromatizantes utilizados, mas se queremos bolachas caseiras, o melhor é fazê-las em casa.
A embalagem é porreira, mas as bolachas estragam tudo. Na volta este sabor diferente tem alguma coisa a ver com os estrangeiros e o seu “exquisite taste”. Não é muito diferente, mas é o suficiente para me estragar as bolachas.