Começo por escrever que não sou grande fã de croissants folhados. Ah e tal, esses é que são os originais. Não quero saber. Gosto de croissants à tuga. Ou, se preferirem cenas mais afrancesadas, croissants brioche. Não é que não coma, ou até goste, de um croissant folhado. Mas o croissant à tuga é melhor.
Também não se pense que qualquer croissant serve. Aqueles pães de leite disfarçados de croissant são uma heresia. E nos outros, nos verdadeiros, a massa tem de ter a consistência e sabor certos. É aqui que a Rosa Doce acerta em cheio.
Os croissants da Rosa Doce são massudos quanto baste. São fáceis de desmanchar, arrancando camadas do topo, têm a consistência certa para bolo e a dose certa de doce, para o que contribui o açúcar refinado por cima.
Há versões com doce ou chocolate, mas para mim é simples, com queijo ou misto. Junta-se-lhe um galão escuro ou um leite ucal e temos uma refeição equilibrada. Pelo menos no prazer.
Estão lá no topo da lista, ao lado dos croissants da Confeitaria Henrique Carvalho. Estes são diferentes. ‘Mais bolo’ e mais gulosos. E de um acesso um pouco mais difícil para quem é de Lisboa, pois estão em Matosinhos.
Para quem não conhece, a Pastelaria Rosa Doce fica na Av. João XXI, mesmo antes de chegar à Av. de Roma. Ver no Google Maps.