Descobri estas pérolas recentemente, quando o Joe Best me disse maravilhas delas. Acabei por as trazer para casa e ainda bem que o fiz.

São um doce conventual originário da Ilha de São Miguel, nos Açores. Criadas pelas Freiras do antigo Convento de Santo André, no Século XVI, é daquelas coisas que deixa qualquer um de água na boca.

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Como qualquer doce conventual, não desaponta. Leite, ovos e açúcar resultam numas queijadas em que o difícil é comer só uma. A textura é bastante rica e densa, mas ao mesmo tempo são leves.

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O sabor é fantástico: das melhores queijadas que já comi. Não são demasiado doces, apesar da camada generosa de açúcar que levam por cima. Dizem que a grande diferença no sabor, face a outros doces conventuais, está no leite dos Açores.

Optei pelas queijadas do Morgado. São as que mais fama têm e, mesmo sem tendo provado de outras fábricas, não me admira.

Comprei-as no Espaço Açores, na Rua de São Julião em Lisboa. Recomendo a visita e não apenas pelas queijadas.