Uma colheita do que de melhor se faz na net, também com produção caseira

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CleanMyMac 2

Nunca fui muito de usar apps de limpeza ou melhoramento do sistema operativo. Mas depois de ver uma promoção do CleanMyMac 2 no Daring Fireball, decidi dar uma olhada.

CleanMyMac 2 is an ingeniously simple and powerful application for keeping your Mac clean, organized and free of files that slow it down. It’s simply the best Mac cleaner around!

Não confiando em promessas, decidi experimentar. O programa é grátis para experimentar e permite fazer todas as análises ao computador, estando limitado a 500 MB de limpeza. E logo aí vi que esta app tem potencial.

Foram 7,74 GB só na limpeza automática, aquela que não deve fazer falta nenhuma. Entre caches, ficheiros de idiomas adicionais do sistema, ficheiros de actualizações de iOS e binários de apps universais, já dava uma boa limpeza. A parte dos binários universais foi a que me deixou de pé atrás, pois ia mexer com várias apps, entre as quais as do Adobe CS3. Como tenho backups actualizados no Time Machine, e ia recuperar quase 2 GB, arrisquei.

E após algum tempo a processar as limpezas, os 7,74 GB estavam no lixo, a um passo de desaparecerem de vez. Depois de reiniciar a máquina, fui testar as apps e tudo estava no sítio. Apenas nas apps que guardam logins na Keychain é necessário aprovar o uso dos mesmos, algo que só é feito uma vez. Penso que o keychain detecta as alterações na apps e, como segurança, pede aprovação para uso dos logins (pontos extra para o Mac OS).

Para além desta “limpeza automática”, o CleanMyMac permite ainda fazer limpezas adicionais. Identifica ficheiros grandes e pouco usados, detecta versões extra dos ficheiros no iPhoto, e permite apagar apps e os seus ficheiros de preferências com um só clique. Para além disso ainda identifica extensões e apps que já não usamos ou que já nem são suportadas.

Para quem, como eu, vem fazendo upgrade do sistema há várias versões, estas funcionalidades são bastante úteis. Encontrei várias apps e extensões que já não funcionam no Mountain Lion e que podiam ir directamente para o lixo, libertando espaço no disco. Também a listagem dos ficheiros maiores e menos usados permite descobrir coisas de que já não precisamos e que ficam espalhadas pelo disco.

Para os mais preocupados com a segurança, o CleanMyMac tem ainda uma função para apagar ficheiros sem deixar rasto.

Até domingo (24 de Março) o Daring Fireball dá um desconto de 25% na app. Basta usar o código “DARINGFIREBALL”.

Empadões há muitos

Chateia-me o ar de “dah” que por vezes me fazem quando, num restaurante, pergunto se o empadão é com puré. Chateia-me mais quando alguém me faz a contra-pergunta “havia de ser com quê?.

Que tenham tido uma vida limitada em que só comem empadão com puré, eu aceito. Escusam é de fazer esse ar de superiores porque há pessoas que já experimentaram outros empadões e, sobretudo, gostam de empadões sem puré.

Qual é a piada de ter carne picada entre duas camadas de puré? É para poupar os molares? Aquilo parece papa. Experimentem um empadão com arroz, bem gratinado por cima, e depois veremos quem é que faz o ar de "dah”.

Imagem roubada à Vaqueiro. Até eles têm uma receita de empadão de arroz.

Jornalismo e Google Images

Esta aconteceu ontem, 8 de Março, no Diário de Notícias. Uma notícia sobre o buraco que se abriu há dias na Florida e tirou a vida a uma pessoa quando engoliu parte da casa onde vivia. Uma foto, claramente identificada como sendo do local. O problema? A foto não tem nada a ver com o acontecimento.

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A foto que o DN decidiu publicar é de um buraco que apareceu na Guatemala em 2007 e tinha 100 metros de profundidade. O buraco mais recente, na Florida, tem cerca de 20 metros. Se isso não fosse suficiente, acho que a maioria das pessoas diria que a foto do DN é de um bairro sul americano. Nada a ver com o bairro na Florida e um erro que seria facilmente identificado com uma pesquisa por “buraco florida” no Google Images.

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Já não bastam as tretas que se vêem nas redes sociais e ainda temos de identificar estas gralhas nos jornais e televisão. Depois admiram-se que tenham cada vez menos leitores.

O primeiro de (espera-se) muitos falhanços

Tudo bem que não foi um mega congresso de vários dias e com milhares de pessoas a assistir. Mas foi uma verdadeira pedrada no charco dos congressos e conferências onde tudo é excelente e cheira a rosas. No passado sábado fui assistir ao primeiro World Failurists Congress, nome pomposo – e jocoso – para uma conferência onde o tema principal foi exactamente o falhanço. Como diz o Celso Martinho, Portugal é um país onde se consegue estigmatizar o falhanço e penalizar o sucesso. E coube ao Celso a abertura do painel da manhã, onde apresentou dois dos seus falhanços pré e pós-SAPO e, sobretudo, mostrou como é importante não cortar logo as pernas de alguém só porque falharam uma vez. Ou seis.

Da manhã destaco também a apresentação de Ricardo Diniz, navegador solitário que meteu na cabeça que ia iniciar uma volta ao mundo no último dia da Expo 98. Falhou esse objectivo, já destruiu alguns barcos contra contentores mas tem muitos outros sucessos que são resultado de todo o seu trajecto de vida. Falhanços incluídos.

Depois do almoço, Fernando Alvin foi o orador certo para evitar ressonanços. Apresentou alguns falhanços mas, sobretudo, mostrou que o mais importante é dar a cara e responder por eles, não deixando que o falhanço se torne mais importante que aquilo que se tentou construir. O Festival Termómetro continua cá. Já o Joaquim Chissano não, mas a culpa não foi do Alvin.

Também bem interessantes as apresentações da Jonas e do Pedro Aniceto. A Jonas, apesar de ter revisto em baixa as expectativas para a sua apresentação, foi das poucas que trouxe falhanços empresariais na primeira pessoa e como ela e as suas equipas aprenderam e foram melhorando processos com o passar dos anos. Já o Pedro mostrou como uma avaliação falhada pode ter resultados drásticos. Desde receber um iPod dos “ú dois” a uma passagem pelo posto da GNR. Histórias divertidas que hoje dão para rir.

Foi um dia bem passado com a partilha de falhanços. Parabéns à Sónia Fernandes pela ideia e espero que o (second ever) World Failurist Congress seja uma realidade.

Harlem Shake, SeaWorld San Antonio edition

O que a Coca-Cola Portugal fez a 11 mil animais de peluche?

Há cerca de um ano tinha falado na campanha da Coca-Cola, destacando o uso do Coro de Santo Amaro de Oeiras na versão portuguesa em vez de usarem a música original. Algo que, penso, nenhum outro país se deu ao trabalho. Mas ontem estava a rever o vídeo e reparo que, no anúncio português, desaparecem 11 mil animais de peluche das estatísticas.

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Nos anúncios americano, alemão, brasileiro e sul americano, são 131 mil animais. Mas em Portugal são apenas 120 mil. O que aconteceu aos outros? 🙂