Já não é a primeira vez que vejo, por parte de associações de defesa dos animais, uma referência negativa a quem consome carne. Desta vez foi o Partido Pelos Animais, via Facebook:
Esta notícia já tem uns dias, mas não resistimos a partilhar a indignação que nos causam estas mordomias dos deputados, funcionários públicos como quaisquer outros, sobretudo num momento em que muitas famílias portuguesas passam fome. Para já não falar dos pobres animais caçados e abatidos para alimentar estas pessoas…
Mas estes não são os únicos. A Associação Animal é verdadeiramente fundamentalista na defesa do vegetarianismo, dizendo que “desenvolve o seu trabalho fundamentalmente através da educação e consciencialização do público acerca das características, necessidades, interesses e direitos dos animais não-humanos e acerca do dever ético de os respeitar e proteger, nomeadamente através da adopção do vegetarianismo, opção dietética que a ANIMAL promove e divulga como o meio principal para uma vida livre de crueldade que afecte o menos possível a vida dos animais no mundo.”
Esta forma de ver a defesa dos animais só mostra a pequenez destas associações e, sobretudo, dos seus dirigentes. “Ai, farto-me de comer tofu e tomate, sou tão amigo dos animais.” Balelas! Ser vegetariano não transforma ninguém num super-defensor dos animais. Animais esses que são, muitos deles, carnívoros…
Melhorar as condições de criação, vida, transporte e abate dos animais? Cem por cento de acordo. Penalizar fortemente o abandono e a violência contra animais? Cem por cento de acordo. Até aceito campanhas para reduzir o consumo de carne. Agora, por os não-vegetarianos no cesto das maçãs podres? Não me lixem. Olha, aprendam com a Greenpeace.