Na passada segunda-feira, 7 de março, Peyton Manning anunciou a sua retirada da NFL. Fê-lo sem surpresas, numa conferência de imprensa em casa da sua última equipa: os Denver Broncos. Fê-lo depois de ganhar o Super Bowl pela segunda vez. Fê-lo depois de 18 anos a competir como profissional na NFL. E fê-lo demonstrando uma enorme paixão pelo desporto.
Peyton percorreu memórias, teve momentos onde não conseguiu conter as lágrimas e não poupou nos agradecimentos. Agradeceu aos seus treinadores, companheiros de equipa e adeptos. Mas também aos adversários, de dentro e fora de campo. Mesmo aos adeptos de outras equipas, que sempre lhe tentaram criar o ambiente mais hostil. Faz parte do jogo. E Peyton Manning ama o jogo.
Ao ouvir as palavras de Peyton percebe-se porque a NFL é um dos maiores espectáculos desportivos do mundo. Há uma enorme organização que gere o espectáculo ao mínimo detalhe, mas no centro está o jogo. Um jogo pelo qual os seus protagonistas têm paixão e um enorme respeito. Sabem que juntos valem mais. E que a vitória, apesar de deliciosa, não é a melhor parte.