Uma colheita do que de melhor se faz na net, também com produção caseira
O pessoal do Meo teve uma decisão brilhante: acabar com o som das vuvuzelas nas emissões do campeonato do mundo de futebol. Não é original nem serão os primeiros, mas não é por isso que não se tira o chapéu a quem idealizou, implementou e disponibilizou o mundial sem vuvuzelas. Os parabéns ao Celso Martinho e a todos os que trabalharam para isto.
Hoje, às 19h30, podemos começar a calar as vuvuzelas!
Num jogo em que a posse de bola é de 50% para cada equipa. Onde Portugal faz 7 remates contra 5 da Costa do Marfim. Onde, desses remates, 2 de Portugal são à baliza, contra 1 da Costa do Marfim. Onde não jogámos bem mas também não fomos dominados pelo adversário, não percebo todos os comentadores que só sabem vir dizer mal. Falam como se fossemos a pior selecção do mundial até ao momento. Mesmo o Deco, que amuou por ter sido – e bem! – substituído, vindo depois a fazer declarações a dizer mal do seleccionador, é desculpado porque foi colocado numa posição que não é a dele. Coitadinho do menino.
Não foi o melhor arranque para um mundial. Não foi. Os nossos jogadores deviam ter corrido mais. Ter suado mais a camisola. Deviam, sem dúvida. Mas não é suficiente apenas termos conseguido um empate? Era escusado levarmos com comentadores que só sabem dizer mal da nossa selecção. E que só dizem “se Drogba não estivesse limitado” e “talvez se Queiroz fizesse isto e aquilo”. Até o lance do Ronaldo é comentado com um “pfffff”. Mais vale ouvir as vuvuzelas.
As últimas campanhas da Nike têm sido muito bem acompanhadas de acções paralelas, sobretudo online. A Nike cria uma história à volta da campanha e disponibiliza diversos conteúdos. Depois, os fãs, adeptos ou mesmo pessoas que nem sequer gostam muito de futebol fazem o resto. Também me incluo no grupo. Já publiquei vídeos do Tiger Woods, apesar do meu interesse pelo golfe ser próximo do zero. Ou mesmo os anúncios que divulguei da Budweiser, quando aquilo de cerveja não tem nada.
A última campanha da Nike, com o nome de ‘Write the future’, é fantástica. “Publicidade como deve ser”, como diz a Jonas. Para além do anúncio central, o canal da Nike no Youtube apresenta vídeos dos ‘futuros’ alternativos retratados na campanha. O melhor é, sem dúvida, Wayne Rooney na sua futura mansão. Talvez vejamos mesmo uma “England in Roo-ins”, se Portugal mantiver a tradição de atirar a Inglaterra para fora das grandes competições. 🙂
As mais belas camisolas dos nossos clubes, sejam eles quais forem, são sempre de há vários anos atrás. Desenhos mais simples, mais fiéis aos originais, sem as ganâncias das marcas desportivas em mudar o máximo possível para levar os adeptos a comprar o último modelo. Já para não falar nos equipamentos alternativos que nada têm a ver com os clubes.
Mas há outra coisa que está cada vez mais diferente, sobretudo em Portugal. A forma como as marcas colocam os patrocínios nas camisolas. Os clubes estão falidos e vale tudo para ganhar mais algum. Manchas enormes, cores que não se integram com o equipamento, tudo é permitido pelos dirigentes. Só que há limites e parece que o dos benfiquistas foi atingido. Através dessa nova ferramenta de mobilização social que é Facebook, criaram o grupo com um nome que não engana: Eu quero limpar o AZUL da TMN da camisola do BENFICA. NÃO VOU COMPRAR!!. Isto para que a TMN não use uma mancha azul – que por acaso é o seu logotipo – na camisola encarnada.
Tenho que concordar com os benfiquistas. O logo da TMN, com as cores originais, estraga por completo a camisola. E mesmo a mancha do Meo fica mal, num transfer mais brilhante que o tecido da camisola. Mas aqui passa. Preto fica bem com tudo, não é o que dizem?
A TMN tem aqui uma bela oportunidade de marcar pontos junto de seis milhões. Vamos esperar para ver se a aproveita.
