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Da greve e das cacetadas

Ia escrever sobre os desacatos no dia da greve geral.. Aliás, cheguei mesmo a escrever, a recolher vídeos e fotografias. Mas faltava algo para dar o texto por terminado, até que me deparo com o posto d’O Insurgente e digo: é isto!

Ao contrário do muito que se disse por aí, o estado de direito não é posto em causa quando a autoridade reage para tentar repor a ordem que gente pouco civilizada tenta ameaçar.

Vale a pena ler o texto e ver o vídeo. Apenas faria um reparo, na parte em que se fala na integridade física dos jornalistas. Estou totalmente de acordo, excepto quando são os próprios jornalistas a enfrentarem um cordão policial que está a varrer um local. Aí não se podem queixar por terem apanhado umas cacetadas.

Da greve e da sensibiliação

Pouco passava da meia-noite quando os noticiários começaram com os directos sobre a “inaguração” da greve. Que estava a correr lindamente, que o metropolitano de Lisboa estava parado. Que a recolha de lixo em várias autarquias estava praticamente parada. E quando confrontado com o facto de vários piquetes terem bloqueado a saída de carros do lixo, o secretário geral da CGTP (Arménio Carlos, já agora) diz que não tem informação. O normal. Quando não interessa, não há informação. Depois lá diz que os piquetes “tentam sensibilizar” os trabalhadores a fazer greve e que “são capazes de fazer demorar a saída”, mas depois deixam. Foi o que se viu. É o que se vê em todas as greves. Aliás, as guerras com a PSP acontecem porque eles querem deixar os outros trabalhar.

Não tenho nada contra a greve. Até acho que deviam fazer mais vezes e com mais força. Se com o Sócrates até se faziam manifestações ao fim-de-semana, porquê os paninhos quentes com este Governo?

Mas, da mesma forma que existe o direito à greve, também existe o direito de não a fazer. Querem parar e protestar, força. Se há pressões e represálias sobre quem quer fazer greve, estas devem ser denunciadas e, sobretudo, punidas. Mas se outros querem continuar a trabalhar, ninguém tem o direito de os impedir. Nem de os tentar “sensibilizar” com pressões e guerra psicológica. Respeitem os outros se querem ser respeitados. Porque se acabam por recorrer às mesmas tácticas que os Governos, com pressões, dados falsos e meia-dúzia de bandeiras para encher o plano nas TVs, não vão longe. Aliás, não vamos longe.

Sobre a greve

Vou começar por dizer que, na globalidade, tenho sido contra as greves que se têm feito nos últimos anos. Vejo-as como o proteccionismo de “direitos adquiridos” e regalias que nos têm posto, a todos, no buraco onde estamos hoje. Mas hoje, apesar de não concordar com algumas posições, concordo com a greve.

Concordo porque este Governo, que muitos acreditavam (e disseram) ser o nosso salvador, veio para cavar ainda mais o buraco. E o pior é que o fazem sem qualquer pingo de vergonha. Vieram para destruir ainda mais a economia, desvalorizar empresas apetecíveis (alguém disse EDP?), criar condições para que os amigos e grupos económicos mais fortes possam “investir” a preços de saldo (ouvi BPN?). E quem paga tudo isto somos nós. Não as árvores, mas nós pessoínhas que andamos para aqui a trabalhar, a criar a tal riqueza de que eles falam para no final esta ir parar aos bolsos dos mesmos.

É preciso cortar nas despesas com pessoal do sector do Estado? É preciso reduzir pessoal no Estado? Sim, é! É preciso que as regras do privado sejam as mesmas para os trabalhadores do Estado? Claro que é! Mas também é preciso mexer noutros lados. E nem falo nas gorduras ou nos gastos intermédios, que este Governo dizia ser a solução para todos os males (ainda acreditam nesta cambada?).

Como dizia ontem Carlos Melo Ribeiro, Presidente da Siemens, é preciso reduzir em cinco vezes o número de políticos, aumentando em cinco vezes o seu vencimento. É preciso acabar com a mama do Estado em que familiares e amigos, sem quaisquer qualificações, assumem cargos de relevo.

É preciso mexer na Justiça de uma vez por todas. É preciso acabar com o proteccionismo dos recursos, em que criminosos ficam na rua só porque têm dinheiro (muitas vezes roubado) para arrastar processos em Tribunal. É preciso agilizar a resolução de processos e impedir todos estes truques para deixar os processos caducar. E é preciso proteger, de uma vez por todas, quem investe e quem trabalha, acabando com a concorrência desleal que vemos todos os dias. Um restaurante que não paga a fornecedores não pode continuar aberto, roubando clientes aos que cumprem com as suas obrigações. Quem recebe dinheiro por um trabalho tem de ser taxado para não dar cabo do mercado a quem cumpre a Lei.

Limpe-se de uma vez por todas a Justiça e a Economia e aí poderemos reduzir impostos e sentir que estamos, verdadeiramente, a contribuir para o bem comum.

Até lá, e enquanto este Governo continuar a proteger o rabo dos seus, concordo com a greve.

Sobre a greve

Vou começar por dizer que, na globalidade, tenho sido contra as greves que se têm feito nos últimos anos. Vejo-as como o proteccionismo de “direitos adquiridos” e regalias que nos têm posto, a todos, no buraco onde estamos hoje. Mas hoje, apesar de não concordar com algumas posições, concordo com a greve.

Concordo porque este Governo, que muitos acreditavam (e disseram) ser o nosso salvador, veio para cavar ainda mais o buraco. E o pior é que o fazem sem qualquer pingo de vergonha. Vieram para destruir ainda mais a economia, desvalorizar empresas apetecíveis (alguém disse EDP?), criar condições para que os amigos e grupos económicos mais fortes possam “investir” a preços de saldo (ouvi BPN?). E quem paga tudo isto somos nós. Não as árvores, mas nós pessoínhas que andamos para aqui a trabalhar, a criar a tal riqueza de que eles falam para no final esta ir parar aos bolsos dos mesmos.

É preciso cortar nas despesas com pessoal do sector do Estado? É preciso reduzir pessoal no Estado? Sim, é! É preciso que as regras do privado sejam as mesmas para os trabalhadores do Estado? Claro que é! Mas também é preciso mexer noutros lados. E nem falo nas gorduras ou nos gastos intermédios, que este Governo dizia ser a solução para todos os males (ainda acreditam nesta cambada?).

Como dizia ontem Carlos Melo Ribeiro, Presidente da Siemens, é preciso reduzir em cinco vezes o número de políticos, aumentando em cinco vezes o seu vencimento. É preciso acabar com a mama do Estado em que familiares e amigos, sem quaisquer qualificações, assumem cargos de relevo.

É preciso mexer na Justiça de uma vez por todas. É preciso acabar com o proteccionismo dos recursos, em que criminosos ficam na rua só porque têm dinheiro (muitas vezes roubado) para arrastar processos em Tribunal. É preciso agilizar a resolução de processos e impedir todos estes truques para deixar os processos caducar. E é preciso proteger, de uma vez por todas, quem investe e quem trabalha, acabando com a concorrência desleal que vemos todos os dias. Um restaurante que não paga a fornecedores não pode continuar aberto, roubando clientes aos que cumprem com as suas obrigações. Quem recebe dinheiro por um trabalho tem de ser taxado para não dar cabo do mercado a quem cumpre a Lei.

Limpe-se de uma vez por todas a Justiça e a Economia e aí poderemos reduzir impostos e sentir que estamos, verdadeiramente, a contribuir para o bem comum.

Até lá, e enquanto este Governo continuar a proteger o rabo dos seus, concordo com a greve.