O tema do momento é o novo logotipo dos CTT… que é quase igual ao anterior. Uma mudança subtil, mas cujo “processo de implementação da nova imagem será gradual”, não vá alguém pensar que a estação dos correios fechou.

Dizem que o mensageiro e o cavalo ganham mais dinâmica ao assumir uma postura de galope e não de trote. Na verdade, e nos dois casos, trata-se de um salto – o que se nota pela posição dos membros – mesmo tendo um anterior esticado (desculpa-se por opção estilística). Nas versões mais antigas o cavalo tinha os dois anteriores encolhidos. Não encontrei explicação para a origem do logo, mas diria que o salto representa a ligação entre dois pontos. Bem, derivações à parte, o que o novo logo transmite é uma maior velocidade e, também, dinamismo. Contudo, não há mudança de andamento, como alguém quis (e conseguiu) vender.

Para quem está ligado ao hipismo, há ali outras coisas que não parecem muito correctas. A posição do mensageiro está demasiado recuada. Vai sentado nos rins, como se costuma dizer. Este “erro” foi introduzido no primeiro restyling e acentuado na nova versão, não estando presente no logotipo original. Já a nova versão “engorda” o pescoço do cavalo, com uma parte superior algo desproporcional. Na garupa (atrás do cavaleiro, acima da rabada) verifica-se o oposto, estando mais mirrada, ou menos em forma, com menos músculo.

Não sei quanto terá custado este novo logotipo. Acredito, contudo, que tinham orçamento para contratar um especialista em cavalos, como um veterinário ou cavaleiro profissional. Não sou nem um nem outro, mas deixo a minha contribuição caso os CTT queiram um logotipo mais atlético e com melhor futuro. É que aquela posição do mensageiro vai dar cabo das costas ao cavalo!

Já o lettering… está bom.