Este domingo cumpri dois dos objectivos que estabeleci quando regressei em força ao pedal. Participar – e concluir – um Desafio Audace e fazer voltas acima dos 100 Km.

Desde Setembro que tenho a minha bicicleta de estrada e, até início de Novembro, fui ganhando ritmo e resistência. As chuvas de Novembro obrigaram a uma pausa, mas em Dezembro regressei. Janeiro trouxe mais chuva, o que fez com que pouco tenha pedalado até agora. Apesar disso um Audace com “apenas” 106 km, e aproximadamente 1400 metros de acumulado, parecia acessível.

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Pouco antes das 7h00 cheguei ao ponto de partida, na Amadora. Tratei da acreditação e fui fazer tempo até mais perto das 8h00. Tirar a bicicleta do carro, montar a roda da frente, verificar o ar dos pneus e acabar de me equipar. Uma banana e um gel depois, estava pronto para a partida.

De início fui num pequeno grupo. Fomos a um ritmo calmo, sem exageros antes de termos aquecido minimamente. Amadora, Damaia, Buraca, passagem pela Decathlon e rumo a Miraflores. Depois da subida para Linda-a-Velha e da descida para o Estádio Nacional, chegávamos à Av. Marginal. Os ritmos iam variando e cada um escolhia o seu. Com o pouco treino do último mês, decidi ir num ritmo mais calmo. Ainda havia muito quilómetro pela frente.

A partir do Estoril ia apanhando um ou outro participante mais lento (poucos, é certo). Na Guia faço a primeira paragem para comer qualquer coisa. Vinha aí o Guincho com muito vento de frente e logo depois a subida à Azóia… que até se fez tranquilamente, com o medidor cardíaco a mostrar que podia ter dado um pouco mais.

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Depois da subida, foram alguns quilómetros a descer para Colares, local onde estava o primeiro posto de controlo. Carimbo na carta de rota e siga em direcção às Azenhas do Mar.

Nas Azenhas veio a segunda subida grande, em direcção a Fontanelas. Mal esta tinha terminado e virava-se para A-dos-Eis, onde dava de caras com uma parede. Os 400 metros iniciais com mais de 10% de inclinação fizeram o resto da subida parecer bem pior. Mas o pior tinha passado e agora eram “apenas” uns montes e vales até ao segundo posto de controlo, em Alvarinhos.

Os quilómetros seguintes foram um passeio, até a subida do Algueirão dar um ar de sua graça, pois com 85 Km nas pernas a inclinação parece outra. Nova descida e viragem em direcção a Vale de Lobos, onde estava o terceiro posto de controlo e as últimas dificuldades do percurso. Conquistada a última subida, ficavam a faltar apenas 12 Km, talvez os mais fáceis de todos pois foi quase sempre a descer. A chegada à meta aconteceu seis horas depois da partida, cinco horas das quais a pedalar.

Chegado a casa foi almoçar e passar o resto de domingo a… recuperar energias. 🙂 Fica um vídeo feito pelo João Prata.